domingo, 4 de janeiro de 2009

Aproximou-se pé ante pé, de mansinho, silencioso. Como quem não quer a coisa, afável, amável. Doces palavras, ternos gestos, meigos olhares. Cada vez mais próximo, circundante, envolvente.

Quando, do cimo da sua arrogante soberba, se convenceu que era invencível, avançou de olhar latejante, transbordante de ódio, ávido de sangue. Mas foi seu, o sangue derramado pela atroz ferroada de quem sabe que vale a pena esperar o momento certo para falar.

Assim pereceu o ignóbil monstro das profundezas. Há quem diga que deixou descendentes…

Pintura de António

Texto de AL



8 comentários:

Paula Raposo disse...

Um post interessante! Beijos.

escarlate.due disse...

ui ui
de quem foi o plágio?
lol

DANTE disse...

Ai a porra! Mas isto é aos pares? Eu bem disse que havia descendentes de certeza... lolllll

Um abraço

António Sabão disse...

Beijos, Paula! :)

António Sabão disse...

Escarlate...heheheheh
Boa pergunta!
Beijinho

António Sabão disse...

Dante, num achas que um sabão que se preze não tenha uns sabonetes! Dassss
Abraço

tronxa disse...

esses nunca devem deixar descendencia...

bjnhs de boa semana

JC disse...

Acho espectacular este quadro. Quantas pessos lá do alto da sua soberba acham que estão acima de tudo e de todos e podem fazer o querem e o que lhes vai na real gana? espezinhar o que lhes aparece à frente.
Mas há outros, que para mim é muio mais grave, que lá do alto dessa soberba que julgam ter e não têm e têm a arrogância dos anteriores, são uns frustados que se querem impor a qualquer custo(Uns e outros).
Quando é que a sociedade se livra dessa gentinha? Acho que nunca.
Sabe que sou um admirador das suas obras.
Um abraço