quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Serviço Nacional de Saúd...ade

O que falta ao nosso Serviço Nacional de Saúde não são médicos, mas sim um departamento de marketing e comunicação competente. Porque é óbvio de que o SNS precisa é de um patrocinador. Por motivos orçamentais é preciso encerrar uma urgência? Vamos falar com a CGD e ela patrocina a urgência. É preciso fechar uma maternidade? Vamos falar com a PT para patrocinar a maternidade. Estes patrocínios não só evitavam os encerramentos como davam notoriedade às marcas em causa. Poderiam mesmo fazer negócio. Um utente da urgência poderia transferir o crédito à habitação enquanto aguardava. Um recém nascido poderia receber um telemóvel com 10€ em chamadas e 5 mms grátis para se apresentar aos familiares e amigos…

Mas a estas empresas já será difícil arranjar dinheiro para patrocinar uma solução deste género. É porque grande parte dos orçamentos de marketing destas empresas estatais já está canalizado para clubes de futebol, festivais de Verão…

Por falar em futebol, o ideal seria arranjar um patrocinador global, com faz a Liga de Clubes. O mesmo patrocinador então assentava que nem uma luva. A BWIN, não só evitava o encerramento dos serviços como poderia tornar o tempo de espera muito mais interessante. À entrada dos serviços e em vez de senha, seria distribuído um cartão tipo bingo. Os números iam aparecendo aleatoriamente no monitor e o primeiro a completar era o primeiro a ser atendido. Os casos mais urgentes tinham um cartão com 15 números e os menos urgentes com 30. O primeiro a fazer “linha” tem direito a um “Kit de brindes” de uma empresa farmacêutica. Kit esse que incluiria um despertador que afia facas de sushi, tira borbotos de camisolas e apara pelos do nariz (tudo isto só num objecto, também disponível para canhotos).

O problema das listas de espera para operações era resolvido com a aplicação de um jogo tipo roleta. Quando o doente se inscrevesse no hospital para ser operado era lhe dado uma ficha para jogar na “roleta da cirurgia”. Até ao dia 15 de cada mês o doente teria que fazer a sua aposta, se apostar no número certo é logo operado. Se não ganhar, no mês seguinte é lhe dado o dobro das fichas do mês anterior, ficando assim com mais hipóteses de acertar. O sorteio do número seria feito em parceria com a SIC num programa mensal apresentado Fátima Lopes. O vencedor iria ao programa antes e depois da operação e o pato Donalti faria o relato em directo da cirurgia. Momento histórico da SIC em que o ventríloquo não seria visto a mexer os lábios durante a sua arte, pois tinha a boca coberta pela máscara que habitualmente é usada por quem assiste às operações.

O problema de comunicação entre instituições aquando de uma urgência também era resolvido de uma forma simples: INEM e os BV decidam online , jogando uma mão de Blackjack, quem era responsável pela urgência. Quem fizesse 21 tinha direito a não fazer dois pedidos consecutivos.

O Ministro da Saúde era escolhido em Conselho de Ministros através de um jogo de sritp poker. O primeiro que ficasse com menos roupa e não espirrasse estava apto para o cargo.

Simples não é?

In "Cão Azul"

6 comentários:

António Sabão disse...

Mudam as moscas mas parece que a merda vai continuar! :(

bisturi disse...

Muito bom... parabéns pelo achado!
Vou cuscar naquela loja...
o tipo parece ter um sentido de humor bem refinado.

Olá!! disse...

hehe vamos cuscar ...

António Sabão disse...

Cusquem carago! Cuscões!!! ;)

bisturi disse...

ESTOU ESTAFADO DE SALTITAR DE SABOONICES EM CARTOONICES...UFA, FOD... PÁ!!!!!!!!

Miss D disse...

Atão, atão... Ai... O Marketing?
Nozes marketeers... bamos salvar aquela merda?
Eina, pá! Tou maravilhada!

Quando é que este texto vai chegar à presidência da república? Hein?